domingo, 14 de agosto de 2011
As pombas urbanas são as proprietárias dos espaços da cidade onde vivem e adaptam-se aos outros habitantes.
Os habitantes das cidades relacionam-se com elas das mais variadas maneiras, dando comida, cuidando, simplesmente as observando, fugindo delas ou as espantando.
Elas formam um meio de relação entre os habitantes e a cidade, habitam espaços públicos e pausam, interrompem o cotidiano, fazem parte dele.
A proposta de se relacionar com as pombas provoca tanto um olhar interno, o reflexo do “ser/existir” diante de um animal, reconhecer o outro como um ser e reconhecer a si mesmo. Como também uma relação desse ser com o mundo, com o espaço, com a cidade, com este contexto, ainda que de uma maneia atemporal.
Perceber o lugar, estar no lugar, compartilhar este lugar com as pombas, relacionar diretamente com elas. Adaptar-se a elas assim como elas se adaptam diante das pessoas, assim como elas se adaptam diante do espaço que vivem, assim como elas estabelecem, em frente a sua relação com o espaço e as pessoas, a via de troca de vida e sobrevivência.
Ações da intervenção:
- A dança das pombas, suas configurações e caminhos no espaço.
- A nossa relação com elas e conseqüentemente com o espaço/cidade.
- Olhar
- Dar Comida
- Espantar
- Afetar e deixar ser afetado – relação de troca.
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